
IV Colóquio Habitat, Cidadania e Agroecologia
no Campo, nas Águas e Florestas
Ocupar, conquistar e habitar os territórios rurais em disputa, no Brasil e na América Latina
2 a 5 de dezembro de 2025 - Campus Universitário Darcy Ribeiro da UnB | Brasília DF
Informações Gerais
Nesta quarta edição, a Comissão Organizadora propôs 9 Sessões Temáticas (ST) que, além de fazerem parte da programação do evento, serão espaços para apresentação e debates de trabalhos técnico-científicos. Os artigos completos poderão ser elaborados por docentes, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais e representantes de órgãos governamentais, movimentos sociais e organizações da sociedade civil. Serão aceitos trabalhos completos em português e espanhol, respeitando-se o máximo de 6 autores.
É imprescindível que os artigos sejam originais e não tenham sido enviados para outros eventos ou periódicos científicos. Podem estar relacionados a resultados (parciais ou finais), procedimentos metodológicos, análises e debates teórico-práticos no âmbito de pesquisas acadêmicas (iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado); e, também, relacionados a trabalhos técnicos e atividades de ensino, extensão, assessoria técnica e formação complementar. Vale mencionar que os membros das Comissões Científicas, de cada Sessão Temática, irão realizar a avaliação cega dos trabalhos, a partir dos seguintes critérios: adequações formais, originalidade, diálogos com bibliografias nacionais e internacionais, relevâncias e contribuições para o aprofundamento e avanço do conhecimento técnico e científico. Antes da submissão, portanto, certifiquem-se que os trabalhos atendem aos critérios de avaliação, incluindo as orientações de formatação e as revisões ortográficas.
Os mesmos autores podem submeter até 4 artigos, sendo possível o envio de até 2 trabalhos para a mesma Sessão Temática. Cada pessoa poderá submeter até 2 trabalhos na modalidade “Primeiro Autor”, podendo participar de mais dois trabalhos como coautor. Caso o(s) trabalho(s) seja(m) aprovado(s), é indispensável que pelo menos um dos autores faça a inscrição e efetue o pagamento da taxa, dentro do prazo. Também é importante que haja a confirmação da apresentação do trabalho, por pelo menos um dos autores, o que nos ajudará a organizar as Sessões Temáticas. Os artigos aprovados serão publicados nos Anais do evento mediante inscrição, pagamento da taxa e confirmação de participação de pelo menos um dos autores. Todos os autores que forem participar do evento deverão realizar a inscrição e fazer o pagamento da taxa.
As normas e orientações de formatação dos trabalhos podem ser acessadas pelo Template. Os arquivos deverão ser nomeados (IVCOLOQUIO_ST0X_SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR) e enviados em duas versões: Documento do Word 97-2003 (com os nomes e as informações dos autores na primeira página); e PDF (sem os nomes e as informações dos autores, para a "avaliação cega"). As informações dos autores estão na primeira página do Template (nome completo, instituição e e-mail). O arquivo final não deve ultrapassar 15 páginas (incluindo a primeira página, textos, figuras, tabelas, quadros, notas e referências). Não exceder o tamanho máximo de 10 MB.
PRAZO PARA SUBMISSÃO DOS ARTIGOS: até às 23:59 do dia 30/06
Enviar os trabalhos para: ivcoloquioartigos@gmail.com
Sessões Temáticas e Ementas
ST 01. (Re)pensar a cidade para além do urbano: o projeto dos habitats rurais e os desafios para o planejamento territorial integrado
Para esta Sessão Temática, espera-se que os trabalhos contribuam com discussões teórico-conceituais sobre cidade e direito à cidade nas áreas rurais, articulando as dimensões territoriais, as escalas regionais, municipais e locais, e as relações sociais, governamentais e econômicas entre as áreas urbanas e rurais. Na medida em que a Sessão Temática se propõe a repensar a cidade para além do urbano, serão bem-vindos trabalhos que tratem sobre: a) conceitos, definições, identidades, autoafirmações e sociabilidades dos povos do campo, das águas e florestas; b) aspectos demográficos, morfológicos, culturais, políticos e econômicos da população rural; c) fundamentos teóricos e metodológicos sobre o habitat nas áreas rurais e; d) projetos de assentamentos de reforma agrária, quilombos, reservas extrativistas, terras indígenas, comunidades autônomas e outros habitats rurais. No bojo das reflexões sobre o direito à cidade nas áreas rurais, espera-se que os artigos contribuam para avançarmos nos debates sobre (e)migrações e relações entre capital e trabalho nas áreas rurais. E, também, com análises sobre legislações, Planos Diretores e o papel do Estado, relacionando-as com: ecoturismo, urbanização e mercantilização das áreas rurais; projetos e propostas de “não-cidades”; cidades do agronegócio; formas de resistência, mobilizações, participação e disputas por autonomia e cidadania e; formas “não hegemônicas” de uso e ocupação do solo e suas relações com o projeto do habitat rural. Os artigos também poderão tratar sobre planos, políticas e programas de reforma agrária e acesso à terra, e suas conexões com: (i) o desenho espacial dos habitats rurais; (ii) as atribuições, qualificações e os desafios para os agentes governamentais (INCRA, Ministérios, Institutos Estaduais de Terras, estados e prefeituras); (iii) e, sobretudo, o papel da arquitetura e do arquiteto-urbanista no planejamento, projeto e na produção do habitat rural. No que se refere aos elementos constitutivos dos habitats rurais (materiais e imateriais), os artigos poderão apresentar novas ideias sobre (e projetos de) infraestruturas, equipamentos coletivos, sistemas de drenagem de águas superficiais, sistemas de captação, armazenamento e distribuição de águas pluviais, saneamento, mobilidade e condições de acesso aos serviços públicos. Por fim, também poderão analisar as incongruências, os obstáculos e os desafios para a implantação de políticas públicas e programas sociais, destinados à consolidação dos habitats rurais e à garantia da cidadania dos povos rurais.
Comissão Científica
Cecília Corrêa Lenzi (Grupo HABIS – IAU/USP)
Heliana Faria Mettig Rocha (UFBA)
Liza Maria Souza Andrade (FAU/UnB e PERIFÉRICO)
Maria Cândida de Cerqueira (GERAH – UFRN)
Maria de Lourdes Zuquim (FAU/USP)
Maria Dulce Picanço Bentes Sobrinha (UFRN)
Vânia Raquel Teles Loureiro (FAU/UnB)
ST 02. Planos, políticas e programas habitacionais: demandas, agentes e arranjos produtivos
Nesta Sessão Temática, a Comissão Científica buscará reunir artigos que tratem sobre o histórico dos programas habitacionais para os povos rurais, considerando: a) os levantamentos quantitativos e qualitativos sobre déficit e demandas habitacionais nas áreas rurais; b) a caracterização de demandas específicas por reformas/ampliações, bem como das demandas habitacionais “tentaculares” (geracionais e de agregados); c) as avaliações da forma subsídio na produção habitacional nas áreas rurais, e análises dos programas federais vigentes no período recente (Crédito Instalação, PNHR e MCMV-Rural), tendo em vista: (i) suas estruturas e seus entraves normativos, gerenciais e orçamentários; (ii) o papel dos agentes promotores, financeiros, articuladores/organizadores e executores; (iii) a padronização de projetos, materiais e sistemas construtivos; (iv) a Lei de ATHIS (11.888/2008), o FNHIS e o papel do CAU; (v) a formação e o trabalho das assessorias técnicas; (vi) as limitações e potencialidades do trabalho técnico-social; (vii) as relações capital-trabalho na produção habitacional e; (viii) as (in)junções entre os programas habitacionais e outros programas setoriais, destinados aos povos rurais. Também são esperados trabalhos que apresentem discussões e propostas sobre tipologias habitacionais para as diferentes áreas rurais, relacionando-as à sua adequação arquitetônica e viabilidades construtiva e tecnológica. E, ainda, destacando as relações entre a produção habitacional e o desenho espacial dos habitats rurais, assim como entre a produção habitacional, as infraestruturas locais e a produção de alimentos. Os trabalhos também poderão contribuir com diretrizes para a formulação de planos e políticas habitacionais (nacionais, estaduais ou regionais); com a atualização dos debates sobre participação e autogestão no projeto e na produção habitacional; com as formas de organização do trabalho e gestão dos canteiros de obras e; com a formação e as oportunidades de trabalho e renda.
Comissão Científica
Angel S. Castañeda Rodríguez (Universidad del Tolima/Colômbia)
Cristiane Guinancio (FAU/UnB)
Ludmila Araújo Correia (Pós-Doutoranda – FAU/UnB)
Rodolfo José Viana Sertori (Grupo HABIS – IAU/USP)
Vanda Alice Garcia Zanoni (FAU/UnB)
ST 03. Arquiteturas vernaculares e tradicionais: materiais, sistemas e culturas construtivas
Esta Sessão Temática reunirá trabalhos que se dediquem a desenvolver concepções teóricas e debates sobre: Arquitetura Vernacular, Bioconstrução, Bioarquitetura, Construção Agroecológica, Arquitetura e Permacultura, Arquitetura e Sustentabilidade, Tecnologias Construtivas de Baixo Carbono e Arquiteturas tradicionais (indígenas, caiçaras, ribeirinhas, amazônicas, extrativistas, dentre outras, presentes em territórios e comunidades rurais do Brasil e da América Latina). E, da mesma forma, trabalhos relacionados a projetos de habitação e equipamentos nas áreas rurais brasileiras e latino-americanas, articulados a análises e ensaios sobre: a) materiais e sistemas construtivos não convencionais; b) técnicas e sistemas construtivos em madeira, terra, palha e bambu; c) revestimentos, argamassas e tintas; d) saberes e culturas construtivas no campo, nas águas e florestas; e) normatizações, análises de desempenho e avaliações pós-ocupação; f) práticas de ensino, pesquisa, extensão e formação complementar – Canteiros Escola, Canteiros Experimentais, cursos de difusão e extensão, disciplinas acadêmicas etc.; g) desempenhos técnicos, adequações arquitetônicas e viabilidades construtivas dos materiais, componentes e sistemas não convencionais, aplicados em edificações nas áreas rurais; h) técnicas de manutenção, restauro e preservação patrimonial. i) processos de pré-fabricação de componentes e sistemas construtivos. Por fim, também serão bem-vindos trabalhos inseridos nos debates sobre barreiras, alternativas e desafios para o uso de materiais construtivos “não convencionais” na produção de moradias e equipamentos nas áreas rurais.
Comissão Científica
Akemi Hijioka (IFSP – Campus Registro)
Anaïs Guéguen Perrin (CraTerre/ENSAG/França)
Andrea Naguissa Yuba (UFMS)
Caren Michels (UFAM)
Francisco Toledo Barros Diederichsen (LCC – FAU/USP)
Ivan Manoel Rezende do Valle (FAU/UnB)
Simone Fernandes Tavares (Grupo HABIS – IAU/USP)
Thiago Lopes Ferreira (UFMG)
ST 04. Questão agrária e emergência climática
Esta Sessão Temática busca reunir trabalhos que analisem as interseções entre a questão agrária e a crise ambiental no contexto latino-americano, abordando teorias, metodologias, escalas e categorias de análise. O objetivo é fomentar reflexões sobre os processos de espacialização das lutas sociais no campo, a reprodução social do campesinato e de outros povos rurais, bem como as estratégias de resistência diante da expansão do agronegócio, da expropriação de territórios, da grilagem e da crescente financeirização da natureza. Daremos atenção às novas dinâmicas entre eventos climáticos extremos e a luta de classes, contemplando desmatamentos, queimadas, secas prolongadas, enchentes e tempestades severas. Além disso, serão debatidas as novas dinâmicas da bancada ruralista, as legislações e o papel do Estado e da mídia na articulação de políticas agrárias e ambientais, com efeitos diretos nos mercados de terra, água e energia. Também serão bem-vindas análises sobre a transposição de bacias, perímetros irrigados e zonas fronteiriças, a expansão das fronteiras agrícolas, as políticas fundiárias e agrárias, as violências associadas à expulsão e remoção de comunidades rurais e os processos de genocídio em curso, barragens, usinas, parques eólicos. Por fim, pretende-se discutir as contradições e desafios das políticas de reforma agrária e regularização fundiária, do crédito fundiário, dos fundos de investimento e títulos verdes (green bonds), além dos impactos dos agrotóxicos e transgênicos sobre as condições de vida e trabalho dos povos rurais.
Comissão Científica
Camila Salles de Faria (UFMT)
Debora Franco Lerrer (UFRRJ)
Eugenia Kuhn (UFRGS)
Noeli Pertile (UFBA)
Raimundo Wilson Pereira dos Santos (UFPI)
Regina Coelly Fernandes Saraiva (FUP/UnB)
Rodolfo Bezerra de Menezes Lobato da Costa (UFPR)
ST 05. Sindicalismo, cooperativismo, associativismo e mundo do trabalho
Nesta Sessão Temática, daremos prioridade aos artigos que propõem debates, análises e reflexões sobre sindicalismo, cooperativismo, associativismo e mundo do trabalho nas áreas rurais, no Brasil e na América Latina. Para tanto, espera-se que os/as autores/as possam mobilizar teorias clássicas e contemporâneas sobre tais assuntos, os quais também poderão abranger: os processos de reestruturação produtiva nas áreas rurais; as leituras e análises sobre o campesinato e as relações entre terra, capital e trabalho; as articulações e os tensionamentos entre sindicatos, cooperativas, movimentos sociais e Estado; e a participação de sindicatos, cooperativas e associações na formulação de políticas públicas e operacionalização de programas sociais. Os artigos também poderão contribuir com debates sobre trabalho formal e informal, trabalho infantil e formas de trabalho análogo à escravidão presentes nas áreas rurais, do Brasil e de outros países latino-americanos. E, ainda, sobre as interseções entre sindicalismo, cooperativismo, associativismo e a relação campo-cidade.
Comissão Científica
Everton Picolotto (UFSM)
Ellen Gallerani Corrêa (IFAL)
Geusa da Purificação Pereira (UFS)
Jaime Santos Júnior (UFPR)
Marco Aurélio Santana (UFRJ)
Ricardo Neder (FUP/UnB)
ST 06. Questões étnico-raciais, gêneros e sexualidades
Serão bem-vindos trabalhos que proponham debates, análises e reflexões sobre: a) raça, gênero, sexualidade e trabalho nas áreas rurais; b) intersecções entre raça, campesinato e os povos quilombolas; c) movimentos e lutas antirracistas, feministas e de diversidade sexual nas áreas rurais; d) violências sexual e de gênero; e) relações étnico-raciais, de gênero e de diversidade sexual no campo, nas águas e florestas; f) educação sexual e reprodutiva, bem como saúde das mulheres, dos povos indígenas e da população LGBTQIA+; g) sexualidades, identidades e diversidades nas áreas rurais, considerando ainda o reconhecimento de uniões homoafetivas e suas relações com o direito à terra e ao território; h) reforma agrária, regularização fundiária, demarcação de territórios e os direitos das mulheres (pretas, camponesas, indígenas, quilombolas, pescadoras, quebradeiras de coco babaçu e castanhas, pescadoras artesanais, marisqueiras, ribeirinhas, acampadas, arrendatárias, meeiras, parceiras, boias-frias, assalariadas rurais, entre tantas outras), incluindo também suas organizações em torno de sua autonomia, da defesa de seus corpos e territórios, e do projeto dos habitats rurais, a partir de suas perspectivas; i) políticas públicas afirmativas nas áreas rurais.
Comissão Científica
Ednalva Maciel Alves (UFPB)
Érica Renata de Souza (UFMG)
Érika Vanessa Moreira Santos (UFF/NERU)
Fernanda Fernandes Gurgel (UFRN)
Julian Simões Cruz de Oliveira (UFPR)
ST 07. Povos indígenas, quilombolas e tradicionais: culturas, memórias e ancestralidades
Esta Sessão Temática reunirá trabalhos voltados à análise e ao debate (teórico-conceituais, metodológicos, histórico-políticos) sobre os povos e as comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais, considerando suas culturas e sociabilidades, sua reprodução social e seus entrelaçamentos com a natureza, a memória, a espiritualidade, o trabalho e a ancestralidade. Também daremos atenção aos trabalhos que se proponham a avançar nas discussões e reflexões sobre os cenários das lutas por terra e territórios dos povos e das comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais, com destaque para as violências por eles sofridas – particularmente no âmbito dos conflitos fundiários com setores imobiliários, do agronegócio, madeireiros, grileiros, mineradores e de grandes obras de infraestruturas – e, sobretudo, para suas estratégias de autodemarcação de territórios e de resistência. Os trabalhos também poderão desenvolver análises sobre os movimentos indígenas latino-americanos e outras organizações sociais dos povos quilombolas e das comunidades tradicionais, bem como sobre as concepções e práticas do Bem Viver. Por fim, também serão bem-vindos trabalhos que se dediquem a pensar sobre as possíveis contribuições do campo da Arquitetura, do Planejamento e da Construção, no que diz respeito às práticas de ensino, pesquisa, extensão e formação complementar com os povos indígenas, quilombolas e tradicionais, e ao fortalecimento de suas lutas e seus territórios.
Comissão Científica
Aderval Costa Filho (UFMG)
Carmen Andriolli (UFRRJ)
Eliseu Pereira de Brito (UFT)
Elson Alves da Silva
Ivonete Aparecida Alves (Mocambo APNs Nzinga Afrobrasil)
Manoel Barbosa Neres (DAC/DDS/Cogem/UnB)
Márcio Rogério Silva (UFSCar)
Vilson Caetano de Souza Júnior (UFBA)
ST 08. Educação e saúde nas áreas rurais: políticas, experiências e desafios
Para esta Sessão Temática, daremos atenção aos trabalhos que se proponham a analisar e debater as políticas públicas nas áreas de educação e saúde para os povos rurais, em suas diferentes escalas (territoriais, governamentais, políticas), considerando ainda as interseções entre os aspectos referentes à mobilidade, às condições de acesso e a garantia de direitos. No bojo das discussões pretendidas, esperamos que os trabalhos possam tratar sobre os seguintes assuntos: a) PROUNI, SISU, PRONERA, PROATER e o acesso dos povos rurais ao ensino superior e à formação técnica e profissional; Projeto Sesai Mais Saúde Indígena, Programa Articulando Saberes em Saúde Indígena (PASSI) e Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS); e Programa Estratégia Saúde da Família (ESF); b) pesquisas, formação e trabalho nas áreas de Educação no Campo e Saúde nas áreas rurais; c) projetos de cirandas, escolas, centros de formação e práticas pedagógicas de crianças, jovens e adultos; d) ações de acompanhamento e tratamento de portadores de doenças crônicas e dependentes de álcool e outras drogas; condições de saúde mental, emocional e psíquica dos povos rurais, no contexto pós-pandemia – incluindo aqueles que se encontram na condição de removidos, ameaçados, acampados, irregulares e atingidos –, bem como as ações de tratamento e acompanhamento; saúde dos povos rurais em contextos de intoxicação e adoecimentos por agrotóxicos; e ações do SUS, da ONU e da OMS nos territórios rurais; e) estratégias e resultados de combate à desnutrição de crianças indígenas (e crianças de outros territórios rurais), bem como as articulações entre educação, saúde, cidadania e agroecologia.
Comissão Científica
Edvaldo Carlos de Lima (UEPB)
Hilton Pereira da Silva (CEAM/UnB)
Paulo Roberto Raposo Alentejano (UERJ)
ST 09. Agroecologia, soberania alimentar e economia solidária
Terão espaço nesta Sessão Temática os trabalhos que têm por objetivo avançar nos conhecimentos científicos, práticos e pedagógicos em agroecologia, soberania alimentar e economia solidária nas áreas rurais. Na medida em que tais assuntos se vinculam às categorias terra, capital e trabalho, são esperados trabalhos que tratem sobre as relações entre a agroecologia e: os sistemas agroflorestais, permaculturais e biodinâmicos; as estratégias de gestão de resíduos e os projetos de eco saneamento; os planos e as políticas de reflorestamento em assentamentos de reforma agrária e outros territórios rurais – considerando, também, as estratégias e ações de manejo florestal, preservação e proteção de matas nativas, corpos hídricos e solos, e de produção consorciada; e a produção de biomassas e bioenergias. Também serão bem-vindos trabalhos que analisem as interseções entre produção agroecológica da agricultura camponesa, reforma agrária, soberania alimentar e o projeto do habitat rural, considerando: a) as políticas públicas e os programas sociais de fomento à produção agroecológica e orgânica, à comercialização, ao combate à fome, à merenda escolar e à consolidação dos habitats rurais; b) as práticas e os empreendimentos de economia solidária nas áreas rurais, incluindo feiras, mercados, redes de comercialização, arranjos produtivos e estratégias de negócios, em suas diferentes escalas; c) as tecnologias voltadas às práticas agroecológicas nos territórios rurais; d) os projetos de equipamentos e infraestruturas, voltados ao processamento, armazenamento e à comercialização de alimentos; e) e as ações e experiências de formação em agroecologia e economia solidária. Daremos atenção, ainda, às análises sobre os mercados de certificações, selos orgânicos e crédito de carbono, e suas implicações na produção da agricultura camponesa; e, por fim, às investigações sobre a preservação de saberes, culturas, costumes e tradições, especialmente no que se referem à produção de alimentos e ao trabalho nas áreas rurais.
Comissão Científica
Ana Maria Dubeux Gervais (UFRPE)
Ana Julia Mourão Salheb do Amaral (UFPA)
Claudio Ubiratan Gonçalves (UFPE)
Flaviane de Carvalho Canavesi (UnB)
Joelson Gonçalves de Carvalho (UFSCar e NUPER)
Taísa Marotta Brosler (Alliance, Itália)
Valdir Specian (UEG)
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