IV Colóquio Habitat, Cidadania e Agroecologia
no Campo, nas Águas e Florestas
Ocupar, conquistar e habitar os territórios rurais em disputa, no Brasil e na América Latina
2 a 5 de dezembro de 2025 | Memorial Darcy Ribeiro e FAU UnB | Brasília DF

CONFERÊNCIA DE ABERTURA
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Terça-Feira | 02 de dezembro
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Conferência de Abertura. Atualidades da questão agrária, disputas por terra e território e a produção do habitat nas regiões do Cerrado e do Pantanal
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Horário: 14:00 às 16:00
Local: Auditório do Memorial Darcy Ribeiro
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Mediação: José Sobreiro Filho (Departamento de Geografia, do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília e Núcleos de Estudos "Pesquisa e Projetos de Reforma Agrária" – NERA e "Pesquisas Agrárias sobre Espaço, Desenvolvimento e Conflitualidade – NEADEC)
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Camila Salles de Faria (Instituto de Geografia, História e Documentação, da Universidade Federal do Mato Grosso e Grupo "Geografia Agrária")
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Marco Antônio Baratto Ribeiro da Silva (Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra)âââ
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âEmenta: A proposta para a Conferência de Abertura é que os convidados (conferencistas e mediador), a partir de suas trajetórias e experiências de pesquisa e militância política, contribuam com os debates sobre o atual cenário da questão agrária brasileira, e sua relação com os processos históricos e contemporâneos de desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Neste contexto, esperamos que os convidados apresentem leituras, reflexões e análises sobre: a) os diversos conflitos fundiários presentes nas áreas rurais brasileiras, especificamente, no Cerrado e do Pantanal, envolvendo, de um lado, os povos e movimentos sociais organizados do campo, das águas e florestas; e, de outro, os setores do agronegócio, da silvicultura, mineração e energia; b) o papel da bancada ruralista na condução das pautas agrárias no Congresso Nacional, com ênfase no período pós 2016 (que, no âmbito político, foi um ano marcado pelo impeachment da ex-presidente Dilma e pelo recrudescimento da extrema-direita e do conservadorismo no Brasil); c) a atuação do Estado, tanto na implantação de políticas e programas sociais, quanto nas barreiras impostas à reforma agrária, à regularização fundiária, ao fortalecimento da agricultura camponesa, à demarcação e proteção de territórios indígenas, quilombolas e de outros povos tradicionais e isolados, bem como à efetivação de direitos sociais, como o direito à habitação, por exemplo; d) os processos de territorialização das lutas sociais nas áreas rurais, com destaque para as estratégias de resistência, permanência, autoafirmação e produção do habitat, protagonizadas pelos povos e movimentos sociais rurais.ââââââââ